2009-06-15

cajriv=carta aberta ao juiz, responsáveis e irresponsáveis da velha justiça, (vei, j3m, NJF)

Encontrei esta "carta aberta", (1),  (LISBOA, 09.03.1999) e recordei a revolta de encontrar uma conta telefónica equivalente ao salário nacional de um mês, com a pessoa responsável primeiro a dizer que não eram suas as chanmadas e depois de um dia de trabalho para ter as provas a dizer que pagaria, mas sabendo que nunca pagaria. Consultei um advogado que me disse: "Não inicio nenhuma causa por menos de 4 vezes aquela soma. Mesmo que ganhasses o processo é muito provável que  pagarias 10 vezes aquela soma e não receberás nada."

Recordei um construtor de Napoli que me contou que esperou 4 anos o pagamento de uma casa que construiu. Foi a um boss da mafia e no dia seguinte tinha parte do dinheiro mais um carro equivalente ao valor do restante. É esta ineficência da vei, (vei=velha estúpida injustiça), a primeira causa das mafias, dos 90% de crimes que se podiam evitar com uma j3m, (j3m=justiça em 3 minutos), uma NJF, (NJF=Neo-justiça do futuro), com juizes mais inteligentes sem precisarem de advogados, nun sistema mais inteligente de justiça, como o de uma cigana que morreu milionária fazendo justiça, ou como o melhor do comunismo de Staline: quem rouba vai para a cadeia trabalhar para indemnizar as vítimas e a sociedade, não como na civilidadeMAFI0Sacriminal, mais civil com mafiosos e criminosos do que com as suas vítimas.   

(1) Carta aberta ao juiz que julgará o caso da namorada ao telefone com o dinheiro de quem trabalha

Ex. mo senhor Juiz

         Escrevo-lhe esta "carta aberta" que não terá nada de pessoal, não o conheço e não sei se o conhecerei. Dirige-se ao representante de um sistema judicial, aos políticos responsáveis por tal sistema e aos eleitores responsáveis por tais políticos. Esta "carta aberta" fará parte de outras divulgadas na "internet" com a intenção de sensibilizar os responsáveis e irresponsáveis pelas injustiças e fantochadas do tradicional sistema. Chamo injustiça da Justiça sempre que o sistema castiga ainda mais a vítima de uma injustiça. Chamo-lhe fantochada sempre que poderia fazer justiça e não faz. Com estas "cartas abertas" e outras que se seguirão lutarei por uma nova Justiça com menos injustiças e menos fantochadas. Lutarei com os meus escritos por uma Justiça mais justa, em que os menos honestos, ladrões, vigaristas e criminosos indemnizem as vítimas pelos danos que lhes causam. Com tal Justiça mais justa não acredito que a pequena criminalidade continue a aumentar 20% ao ano. E depois da pequena criminalidade vem a grande. Os comportamentos premiados tendem a repetir-se e os castigados tendem a ser evitados. Se a Justiça castiga mais as vítimas das injustiças do que os próprios autores contribui para que a criminalidade aumente e a maioria dos cidadãos deixe de acreditar no sistema. Espero que este meu caso seja o começo de uma nova Justiça e com a sua divulgação contribua para um maior respeito da Justiça. Peço que a ré seja obrigada a pagar não só o que deve como todos os danos causados pelo não pagamento. Como se comprometeu por escrito peço que seja obrigada a pagar as despesas com o advogado.

           O caso é simples e igual a muitos outros para os quais em geral não se recorre à Justiça porque só as despesas com o advogado e os trabalhos por que se passa  costumam ser superiores ao que se pode receber. Isto contribui evidentemente para o aumento da criminalidade, para a falta de confiança na Justiça e para que surjam justiças paralelas como as mafias e os esquadrões da morte. Eu avanço pelo tradicional sistema enquanto luto por um novo. Espero que se transforme no protótipo de uma nova Justiça. Se assim não fôr pior para a Justiça tradicional.

         Relato resumido:

         A irmã da minha ex-convivente pediu-me para lhe alugar um quarto. Aceitou as condições nomeadamente o pagamento das chamadas telefónicas que fizesse. Fui para o estranjeiro e comprometeu-se a faszer-me os pagamentos no banco.

         Quando voltei só de chamadas telefónicas na maioria para o seu namorado devia-me cerca de 80.000$00. Como o contador de chamadas tinha avariado e a facturação detalhada só foi possível até certos meses só assumiu a responsabilidade do pagamento de 46.000$00. Aceitei já com medo de nem esse receber. Disse-me que não tinha dinheiro para me pagar tudo o que me devia mas iria pagando quando pudesse. Deixou o quarto e assinou um compromisso de pagar um mínimo de 5.000$00 por mês mais 1% de juros do que devia.

          Sabia que com a Justiça tradicional não precisaria de pagar. Veremos a evolução da Justiça.

         PiresPORTUGAL

Justiça velha e nova

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